quarta-feira, 9 de abril de 2014

QUE ESTRANHA A VIDA



Que estranha a vida, que destecer constante;
ainda ontem a tua mão ma abraçava um dedo
e já hoje, que é este momento e ainda é cedo,
não caibo nos teus braços  um só instante…

Que estranha a vida em que nos entretemos
num vaivém  de sombras e de fugazes alegrias,
vida feita de lustros mas onde só contam os dias
em que o sol aquece – como a tua mão – … é o que temos.