sexta-feira, 30 de maio de 2014

CARROSSEL


Comprámos cetins e borcados,
partimos tostões em mil bocados;
e à mesa demos carne com azeite
p’ra fazer as vezes de banquete.

Gritámos rua àqueles do fascismo,
daquele, civil, e do outro catecismo,
que a vida nos tinham feito em fel,
e voltámos de novo ao carrossel:

bancos de rodapé, cadeiras soltas,
puseram-nos a cabeça às voltas
p’ra  tornamos à amarga sopa,
agora fornecida pela europa.

É tempo de mudar de romaria,
de santo e de social democracia,
meter os tarambecos na bagagem
e…” nova corrida, nova viagem”!