domingo, 8 de novembro de 2015

ESTE MUNDO E O NOSSO


A certa altura, o buliçoso rapaz
esquadrinha o bolso dos calções,
e, entre o pechisbeque e dois piões,
descobre que o pretérito perfeito,
é o tempo que menos falta faz.

O que importa agora é o sujeito,
e ao que teve pode acrescentar
perto ou longe, os advérbios de lugar,
os caminhos por andar, a fantasia,
e tudo o que de mais tiver proveito.

É o princípio dos verbos a conjugar
muito além da física quântica
e, sem preocupações de semântica,
opor à regra a lei da utopia:
- Ninguém morre sem eu mandar!