sexta-feira, 1 de julho de 2016

VERÃO SE VIREM


Agora era suposto o sol na eira,
digamos, que salvo à sombra, em todo o lado,
mas não: ora se mostra, ora se esgueira
e assim vai o tempo, triste e nublado.

Meteu-se o homem com os elementos,
com experiências estranhas e deu-se mal.
Agora deixem-se de lágrimas e lamentos,
que o Verão só como prenda de Natal.

De repente uma trovoada daquelas,
frio de rachar seguido de sol abrasador,
que se não nos tomarmos de cautelas,
ai de nós, com este Verão no seu melhor.